quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Série: O Panteão dos Orixás

Colagens com papel  com novas molduras


 Oxumarê 


Ibeji 


Tempo


Oxaguian 


Obá 


Logum Edé 


Ewá 


Oxossi 


Ossain 


Oxum 


Iemanjá 


Oxalá 


Xangô 

Iansã 


Omolu/Obaluaê 


Nanã 


Ogum 


Exu 



Todos disponíveis para venda 



domingo, 6 de outubro de 2013

Como fazer uma janela com papel paraná

Aqui está mais um passo a passo de como criar uma janela simples, tipo veneziana, usando papel paraná e palitos de dente. Lembrando que este é um processo que exige muita paciência e precisão nos cortes e nas medidas. 

Materiais:

  • Um pequeno pedaço de papel paraná de 120mm de espessura 
  • Régua metálica 
  • Lapiseira 
  • Estilete 
  • Pincel n.º 18 
  • Tinta acrílica na cor de sua preferência 
  • Um pedaço de plástico para retroprojetor ou vidro fino 
  • Cola branca
  • Palitos de dente 
  • Tesoura (se preferir) 


1 - Vamos iniciar riscando um retângulo com uma medida padrão para exemplo: 5,0cm de largura por 7,0cm de altura


2 - Feito o retângulo agora marque 0,5cm nos quatro cantos para dentro e trace outro retângulo, como mostra na foto. 


3 - Em seguida, maque o meio do retângulo e divida-o em duas partes, tanto na vertical como na horizontal.


4 - Depois divida as duas linhas em 0,2mm de cada lado (tanto para esquerda como para a direita) e risque


5 - Repita o processo também na horizontal 


6 - Usando a régua metálica e um estilete bem afiado, corte os quatro pequenos retângulos que se formaram. É preciso muita habilidade nas mãos neste momento. 


7 - Feito isso, pinte 


8 - Cole uma tira de plástico de retroprojetor ou um vidro bem fino nos dois retângulos superiores.


9 - Na parte inferior, cole os palitos de dente bem unidos. 


10 - Já colados, pinte os palitos cuidando para que não suje a parte superior. Use um pincel mais fino.


11 - Use verniz solúvel em água ou termolina leitosa para dar a impressão de janela envernizada.


12 - Feito isso, cole na parte de dentro do recorte da parede de sua maquete, cuidando para que não fique torto.



O resultado é este:




Dica: Para dar um acabamento interno, use tiras de papel paraná mais grosso e cole entorno na janela, como se fossem uma moldura

 * Use também uma tira mais fina entre as duas folhas.

Nota: Este é um trabalho 100% artesanal. Mas se você preferir e achar mais fácil, pode-se também criar em alguns programas gráficos, como Corel Draw ou Autocad. 








Colcha de Retalhos


Como em uma colcha de retalhos

costuro em minha memória
toda a poesia
daqueles que passam por mim.



Pedaços de pano
que parecem velhos,
rotos e feios
aos donos podem até
nem servir mais.

Mas na minha colcha de poesia
como ficam lindos!
Cenas, olhares
dúvidas, respostas
confissões desleixadas...

Minha colcha de memórias
é feita de amigos
beleza
e poesia.


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

De Súbito

     

       Anda com passos apressados. O  vento gélido fustiga-lhe o rosto, mas seu estado de espírito não permite que se incomode com isso. Aliás, nem toma conhecimento de seu rosto congelado e seus lábios arroxeados. Embora respire com sofreguidão e grande esforço pelo rápido caminhar, o que lhe vai na alma se assemelha a labaredas queimando de dentro para fora,em contraste com a baixíssima temperatura externa.
    Ao redor carros e transeuntes passam rapidamente, cada qual ao seu destino,denunciando os primeiros sintomas de vida dessa manhã,temperados com café e fritura.
     Sua ansiedade piora à medida em que se aproxima de seu destino.
     Pára em frente a tal casa,sente o nó do estômago se apertar.
     Toca a campainha estridente acentuando o abalo dos nervos. A cachorrada da vizinhança late em resposta que não lhe serve. Uma senhora atende após alguns segundos. Ela usa óculos de aro de tartaruga e pede que ele adentre ao recinto, onde é conduzido até os fundos da residência. O desespero toma seu cérebro. Pode ouvir nitidamente seu coração bater forte dentro da cabeça. Ele quer se dirigir pra outro lugar, mas seus pés, como a possuir vida própria, não conseguem lhe obedecer.
      Posta-se diante do homem que o aguardava. Ainda tenta esboçar uma frase, talvez uma desculpa que não chega a ser formulada. Um forte estampido irrompe no ar. Os pés, que à pouco caminhavam, não mais o fazem.