quarta-feira, 28 de março de 2012

Passo a passo - Como fazer uma palmeira

A palmeira que vai ser construída aqui representa uma espécie largamente difundida nas ilhas do Pacífico, que normalmente atinge uma altura de 7 a 10 metros, o que corresponde, na escala 1/35, a cerca de 20 a 28cm.



Materiais: 

Arame de 3-4mm de espessura
Arame de 0,6-0,8mm de espessura
Cordão de nylon ou algodão de 3 mm de espessura
Fita crepe
Durepox  ou similar
Cola quente
Cola branca
Cerdas cortadas de pincel (ou corda de sisal ou serragem)
Selador acrílico para interiores
Estilete
Tesoura
Pincel nº10 ou maior
Papel sulfite ou cartolina branca 
Tinta fosca acrílica preta
Tinta fosca acrílica marrom claro
Tinta fosca acrílica amarelo ouro
Tinta fosca acrílica verde oliva
Tinta fosca castanho claro
Betume diluído em aguarrás
Verniz Brilhante ou termolina leitosa 



1. Comece cortando um pedaço de arame de 3 ou 4 mm de espessura, com 20 a 28 cm de comprimento, conforme a dimensão que queira dar à palmeira. Dobre o arame com a forma que desejar dar à palmeira.


2- Enrole fita adesiva no arame, de forma a engrossar um pouco a espessura. A quantidade de fita vai determinar a grossura do tronco. Crie umas zonas mais grossas que outras, de forma a que o tronco não fique muito reto e uniforme. As zonas das extremidades do caule devem ficar um pouco mais grossas que o resto do tronco. Nas extremidades do arame deverão "sobrar" umas pontas com cerca de 1cm, que servirão para o manuseio do tronco, e também para espetar a palmeira na base quando for fazer a pintura.



3. Enrole o cordão de nylon (ou de algodão) em volta do tronco, unindo bem cada volta, de forma a evitar fendas. Aplique um pouco de cola quente nas pontas para fixar o cordão. O cordão serve para aumentar a largura do tronco e para lhe dar a textura segmentada típica dos troncos desta espécie de palmeiras.




4. Aplique agora uma camada de selador  acrílico, espalhando-a uniformemente por todo o tronco. Com o tronco posicionado de forma vertical, passe horizontalmente um pincel umedecido em água, de forma a amaciar e alisar a camada aplicada. Se necessário, repita este passo várias vezes, até que o cordão deixe de ser visível, mas sem ocultar o aspecto segmentado.


5. Dobre uma folha A4 de papel sulfite em forma de "sanfona", com tiras de cerca de 2 cm de largura. Recorte na "sanfona" uma 'meia elipse' ao longo da linha dobrada com cerca de 8 a 9 cm de comprimento. O resultado será várias folhas de forma elíptica que serão detalhadas no próximo passo.


6. Corte um pedaço de arame de 0,6 a 0,8mm de espessura para cada folha, com 1 cm a mais que o comprimento da folha. Cole arame no vinco da folha, usando cola branca 


7. Dobre a folha, e com uma lâmina bem afiada, faça cortes paralelos, com cerca de 1mm de espaçamento entre eles. Os cortes devem ser inclinados um pouco para a frente, no sentido da ponta da folha.


8. Para dar às folhas um aspecto mais natural e menos uniforme, acenda uma vela e queime os bordos da folha. Para isso, aproxime o bordo da folha da chama e mal ela pegue fogo, apague de imediato com um sopro. Seja rápido, caso contrário acabará por ficar sem folha. Para terminar, dobre o arame, para dar uma curvatura mais natural à folha.


9. A quantidade de folhas para cada palmeira depende do modelista. Para a palmeira deste artigo foram utilizadas 10 folhas. Para fixar as folhas ao tronco, aplique uma bola de Durepox (ou similar) no topo do tronco e, depois desta endurecer, espete os caules das folhas na bola, fixando com um pouco de cola quente no caule. Opte por diferentes posições para cada folha, variando o ângulo e as curvaturas. Nesta fase convém arranjar uma base para manter as palmeiras na sua posição natural, para permitir uma melhor colocação das folhas e para que a palmeira não se danifique.






10. Para ocultar a bola de Durepox onde foram espetadas as folhas, aplique uma leve camada de cola branca  e salpique toda a bola com cerdas cortadas de pincel (ou corda de sisal cortada ou serragem) com cerca de 5mm de comprimento. Aplique a cerda de pincel, tanto no topo do tronco como por baixo das folhas, de forma a ocultar a zona onde foram espetadas as folhas. Se quiser adicionar cocos, estes deverão ser colados por baixo das folhas, juntamente com as cerdas





11. Terminado o processo de montagem, o processo de pintura começa com uma base de tinta acrílica preta bastante diluído em álcool etílico. A camada base deve ser aplicada de forma a cobrir toda a superfície da palmeira.


12. Começando pelo tronco, aplique uma leve camada claro de forma a cobrir todo o tronco, incluindo o topo, mas tendo o cuidado de não clarear muito a cor. Em seguida, aplique algumas manchas de amarelo sobre a camada anterior, mas não cobrindo todo o tronco. Depois de bem seco, aplique uma lavagem com betume diluído em aguarrás. Para terminar, aplique uma tonalidade castanha clara com pincel seco para salientar a textura do tronco.



13. Depois de deixar a pintura do tronco secar por umas horas, enrole o tronco em guardanapos de papel, de forma a protegê-lo do processo de pintura das folhas. Comece por aplicar, por toda a superfície das folhas, uma camada de amarelo ouro. Esta camada deve ser muito leve, de forma a atingir apenas uma tonalidade amarelada. De forma a escurecer um pouco a zona dos caules, aplique uma mistura 50% de verde oliva e 50 % amarelo ouro ao longo de todos os caules das folhas. As folhas mortas, que foram propositadamente colocadas quase em posição vertical, receberam apenas uma leve camada de amarelo 



14. Para terminar, aplique nas folhas uma leve camada de verniz brilhante ou termolina, de forma a atingir um aspecto apenas semi brilhante. Retire a proteção do tronco e a palmeira está pronta para ser colocada numa maquete. 


domingo, 25 de março de 2012

Brasil! Terra de Samba e Intolerância



São Paulo: Pintor agride casal de lésbicas no interior de São Paulo

São Paulo: Polícia investiga assassinato de adolescente gay de 14 anos em Taquarituba

Alagoas: 19º homossexual é encontrado morto na beira da lagoa

Acre: Fundamentalismo evangélico ameaça laicismo da Assembleia Legislativa

São Paulo: Deputado Estadual Adilson Rossi (PSC) quer distribuir bíblias em escolas públicas

Ator Caio Castro afirma “Antes fama de pegador do que de viado”

São Paulo: Rapaz sofre fraturas no rosto ao ser espancado na Rua Augusta

Amazonas: Moradores encontraram o corpo de adolescente homossexual de 15 anos executado com 2 tiros na cabeça

Bahia: PM homossexual é encontrado morto na sua casa, em Alto de Coutos

São Paulo: Turista francês é agredido na rua Augusta em SP, acredita ter sido confundido com homossexual


A Beleza foi mal interpretada pela Inveja que, por sua vez, se juntou ao Medo que logo começou a instigar a Curiosidade. Depois, tudo se transformou em um caos completo porque a Ira permitiu. A Dor fez de conta que era muito forte e se aliou à Calúnia, desmerecendo a Bondade e o primo Respeito. Rapidamente, como num piscar de olhos, a Mentira se fez de boazinha, fantasiou-se de Paixão e correu atrás do Amor.

Assim, sem poder se defender e estando acuado naquele fétido beco da Maldade, aconteceu o pior: o Sr. Amor foi decepado, em ato cruel, pela fria e desnorteada Vingança- sendo que esta última, recebera cegas ordens da camaleoa Loucura e da esquisita Intolerância para acabar com o suposto Sr. Amor, sem deixar rastro algum 


sexta-feira, 23 de março de 2012

Maquete - Sala Para o Sr. Paulo Germano


Nova concepção para a Biblioteca ETEC Fernando Prestes 

Medidas: 68cm x 72cm x 21cm  

Matéria-prima: somente papel 

3000 livrinhos nas estantes

Tempo de montagem: 1 semana 

Ano: 2012



























Menções para: Iracema Silva, Andressa Cristina, Denise Costa, Micael Nunes, Carlos Henrique, Eduardo Santiago e Mirian Cordeiro, que colaboraram na criação deste trabalho 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Para Minha Mãe







Perdão por eu não ter sido sempre um bom filho
Por eu ter me zangado e reclamado contigo tantas vezes
Por eu ter batido o pé
Ter batido a porta
Por eu ter fechado a cara
Perdão por eu ter dado tanto trabalho
Tanta dor de cabeça
Por eu ter sido tão tolo

Mas, sobretudo, muito obrigado.

Obrigado por ter cuidado de mim com tanto carinho
Por ter dedicado teu tempo e teu esforço para educar-me
Por sempre ter dito o que seria melhor pra mim
Como ter que acordar cedo para ir estudar
A dar valor ao que temos,
A insistir, a perseverar
E até mesmo muito obrigado pelas vezes em que você “se meteu em minha vida” 
Só para o meu bem
- Tudo bem, eu posso não ter aprendido muitas coisas, ainda
Mas eu vou tentando...

Obrigado por ter segurado a minha mão
Em meus primeiros passos
Obrigado por ter me abraçado
Quando eu tive medo
Obrigado por ter me colocado no colo
Quando eu estava triste
Ou por simplesmente ter chorado comigo
Quando o mundo inteiro parecia uma nuvem de lágrimas

Eu sei que muitas vezes eu te deixei aflita
Eu sei que muitas vezes eu te deixei triste
Mas eu espero que você saiba
Que o teu sorriso de satisfação é o que eu mais gosto de ver
Quando eu consigo fazer algo de bom em minha vida

E aconteça o que acontecer,
Eu sempre lembrarei de quem cantava para eu dormir
De quem aturava minhas travessuras e brincadeiras
De quem nunca se importou
Se o carinho que eu pedia era demais
- Para você, nunca era demais!

E por tamanho amor e dedicação tua
Hoje eu sigo forte em minha vida
Talvez não tão feliz quanto você queria
Talvez não tão bom quanto você merecia
Talvez não tão vitorioso quanto você sonhou
Mas ainda lutando bastante, como você me ensinou

É... às vezes dizemos as coisas mais cruéis 
Para as pessoas que mais amamos
Mas isso é só por que somos estúpidos 
E sabemos que podemos contar com o perdão depois
Pois a verdade é que sempre pediremos perdão depois
Mas neste momento eu quero, especialmente, te dizer muito obrigado
Por ser minha mãe
E quero te dizer que eu sempre, 
sempre, sempre 
amarei você.