sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Prisma de Dois

 
Depois de um longo sono, despertei.
Tentei abrir os olhos, mas uma luz me cegava
Uma luz diamante, com centenas de facetas que reluziam num prisma multicolorido.
Tive medo da luz
Eu não a compreendia
Eu não via...
Sumiu o chão, o mar, o ar, o céu
Em cima, luz
Embaixo, cor
Ao redor, vida
Pelo medo-motor, fui em frente
Criei asas
A luz que irradiava, chamava
Com minhas mãos toquei e sentí coração
Sentí paz
Sentí conforto 
Compreensão
Aceitação
Mariposa alucinada, que rodeia sem entender
Não entende porque não deseja o entendimento
Deseja apenas a fascinação 
E a sensação de ter voltado para casa
Nessa luz
Vou me formando

Dedicado à Santiago Ribeiro 23/11/2011 

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