Biografia

Natural de Sorocaba, São Paulo, Santiago Ribeiro cria maquetes e cenários em isopor, areia, papelão, madeira e massa plástica. Desde criança já demonstrava interesse e uma forte paixão pela arte, influenciado diretamente pelo carnaval de sua cidade, ao ver os desfiles das Escolas de Samba, então vivendo seus tempos de glória. Com o passar do tempo aperfeiçoou-se e reinventou novas técnicas na concepção de sua arte, sinalizando um estilo próprio, como uma marca pessoal, independente de qual seja o perfil da obra: barroco ou moderno, alegórico ou rústico, folclórico ou futurista. A arte da literatura também entrou em sua vida, já no começo dos anos 90. Seu primeiro livro, ainda escrito à mão, foi o romance “A Casa Maldita” de 1991. Hoje possui em acervo com cerca de 27 livros, entre romances, crônicas, poesias, peças de teatro e contos. Em meados dos anos 2000, iniciou uma nova modalidade de arte: as colagens com papel constituídos apenas de diversos papéis e cola, sem tinta ou qualquer outro elemento. Os temas variam de acordo com a inspiração e o estilo clean destas colagens é uma de suas marcas. As Instalações - obra conceitual que integra o espaço como componente estético - também começam a fazer parte do mote de suas criações. Neste segmento de arte, o artista sempre remete à temas atuais e sociais, expressando seu ponto de vista nestas obras, que, muitas vezes, não são totalmente compreendidas. Como exemplo, a polêmica instalação “A Gaiola” de 2007, onde o artista citava o nazismo em imagens fortes, e que foram censurados pelo espaço em que fora exibido.

Em seu currículo constam 19 exposições, entre coletivas e individuais, diversos prêmios na arte literária e um na área artística: Prêmio Flávio Gagliardi de Artes Plásticas 2010, como destaque do ano.
Suas principais exposições realizadas são: 2001 – Sorocaba Clube “Arte em Maquetes” - 2004 – Oficina Cultural Grande Otelo – 2007, Fundec - Olhai por Nós – 2008, Fundec – Um Lugar ao Sol e Brasil Caipira, Palacete Scarpa.
O Artista também possui trabalhos na APGA (Associação Portuguesa de Galerias de Arte – Lisboa, Portugal) e pela Galeria Art Basel, em Miami, EUA.